quarta-feira, 20 de abril de 2011

Site auxilia combate ao trabalho escravo através da educação



Novo espaço reúne ações realizadas em mais de 40 municípios. Leitores poderão trocar experiências por meio de fórum e terão acesso a sugestões de atividades didáticas sobre escravidão contemporânea e outros temas

Por Repórter Brasil
A ONG Repórter Brasil lança, nesta quinta-feira (17), o site do programa de educação e prevenção ao trabalho escravo "Escravo, nem pensar!". Para acessá-lo, clique em www.escravonempensar.org.br 


 
O "Escravo, nem pensar!" já formou mais de 2 mil educadores e lideranças populares nos Estados de Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí e Tocantins para atuarem na prevenção ao trabalho escravo contemporâneo. 

O novo site reúne informações e imagens das ações desenvolvidas pelos participantes em 42 municípios desde 2004. O internauta poderá acessar dados sobre projetos comunitários, festivais culturais e concursos escolares realizados com o objetivo de prevenir o aliciamento para o trabalho escravo rural e fortalecer a luta contra essa violação dos direitos humanos. 

Material didático
Na seção "Materiais", o público pode acessar vídeos, programas de rádio e documentos para pesquisa sobre temas relacionados ao trabalho escravo, como tráfico de pessoas e questão agrária. 

Além disso, pode baixar arquivos com sugestões de atividades pedagógicascriadas especialmente para os educadores que desejam inserir em suas aulas os temas relacionados à escravidão contemporânea. 

O site já conta com três opções de atividades inéditas sobre "Trabalho escravo", "Migração e cana-de-açúcar" e "Soja". Também estão disponíveis publicações produzidas pelo programa, como acartilha que registra a experiência de 11 projetos comunitários desenvolvidos em 2010 em municípios participantes do "Escravo, nem pensar!". São exemplos de como é possível combater o trabalho escravo com poucos recursos desde que haja informação e mobilização popular.

"Escravo, nem pensar!" 
O programa realiza formações de educadores, gestores públicos de Educação e lideranças populares sobre trabalho escravo, produz materiais didáticos e difunde metodologias, realiza e apoia festivais e concursos culturais municipais e estaduais sobre o assunto, articula a formação de uma rede entre participantes de diferentes regiões do país e acompanha o desenvolvimento de projetos temáticos comunitários. 

Por meio das ações dos participantes, as informações a respeito do trabalho escravo rural contemporâneo alcançaram aproximadamente 60 mil pessoas. É considerado referência na defesa dos direitos humanos por meio da educação a ponto de ter se tornado meta do 2º Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. 






Um comentário:

  1. Muito interessante esse trabalho. A educação no campo tem avançado muito e contribui de modo significativo com essas questões, pois a conscientização tem sido um dos conceitos mais trabalhados pelos educadores participantes dos Programas nessa direção. A Educação em Direitos Humanos nos currículos escolares é necessária e deve ser obrigatória.

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